VI-A VIDA
Ontem não sei se hoje, mas tive um sonho,
Sonhei algo mais que uma fantasia
Aproximava-se da realidade de uma amizade
Não sei se iludida, mas estava se confundia.
Confundiam-se estágios de ânsia e alegria
Mostrando-me diversos caminhos:
O Bom, o Necessário e o Melhor.
Retalhos que deveriam ser movidos.
Gostaria, com todo meu amor,
Com todo meu intento
Demonstrar nessas mal escritas linhas
Todo o meu alento.
Os caminhos nunca são iguais,
Depende de cada pessoa
Em momentos distintos
Arrogados, por vezes, à toa.
O Bom Caminho era belo,
Entretanto, meus olhos reparam defeitos,
Em histórias esparsas em retalhos
Observando as mazelas de nós mesmos.
Todas as pessoas se voltavam a ele,
Mas preferi discordar e acordar
A não ser mais um na multidão
E não seguir caminho para me libertar.
O Melhor Caminho chama atenção,
Pois é movido pela certeza,
Elevando-nos a um lugar em que gostaríamos de ir,
Porém perde toda a beleza.
A certeza faz com que percamos a vontade
De descobrir, de criar, de valorizar,
Sendo pequenas marionetes
Do nosso desejo de sempre continuar.
Preferi seguir o último, o da Necessidade.
Não sei se verdadeiro, porém continuo a duvidar
E duvidando não vejo seus problemas,
Sempre me vem como algo novo a fascinar.
Assim nossa vida é movida, por estágios,
Etapas que se tornam possibilidade,
Um caminho escolhido não retrocede
Mas nos eleva às nossa liberdade.
Liberdade exige responsabilidade,
Responsabilidade, consciência e não certeza.
Caminho que leva a um incerto objetivo:
À inefabilidade do Amor e da Beleza.
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