BRISA
Ó Vento que sopra lá
fora,
Trazendo-me tormento.
Severamente levou meu
amor,
ressoando aqui dentro.
Traz, ó brisa,
sutilmente,
A eternidade ao meu
coração,
Aquecendo em mim a
chama,
Trazendo-me ascensão.
Invocá-la pelo nome,
Sussurrar entre gritos,
Rogar ao ar sua
presença
Trazendo-me somente
ventos.
Ares que desconstroem
O meu orgulho e
soberba.
Não és minha, mas sou
seu,
Enfeitando-a de beleza.
Não me restando mais
nada,
pois tudo a você
pertence:
o amor, o olhar, os
sonhos...
são-lhe devidos: o meu presente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário