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26/11/2011

BRISA


BRISA

Ó Vento que sopra lá fora,
Trazendo-me tormento.
Severamente levou meu amor,
ressoando aqui dentro.

Traz, ó brisa, sutilmente,
A eternidade ao meu coração,
Aquecendo em mim a chama,
Trazendo-me ascensão.

Invocá-la pelo nome,
Sussurrar entre gritos,
Rogar ao ar sua presença
Trazendo-me somente ventos.

Ares que desconstroem
O meu orgulho e soberba.
Não és minha, mas sou seu,
Enfeitando-a de beleza.

Não me restando mais nada,
pois tudo a você pertence:
o amor, o olhar, os sonhos...
são-lhe devidos: o meu presente.

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