“Pai, perdoa-lhes,
porque não sabem o que fazem!”
A exclamação de Cristo reflete o seguimento às últimas
circunstâncias do mandamento pregado e vivenciado por Ele: o amor. No mais alto
flagelo rezou pelo que os faziam sofrer, rezou pedindo perdão pelas falhas dos que o crucificavam. Demonstrando que o coração humano deve refletir a imagem de Deus.
Quantas vezes julgamos e condenamos os outros por seus
defeitos e limitações, não sendo capazes de compreender quais os fatores que
realmente os inclinam a estabelecer certos atos. Cristo em sua vida incomodou,
pois levou sempre consigo o amor, o amor pelo outro, pelo diferente, o pobre,
seja em espírito ou material, doou sua vida para a projeção do Reino de Deus,
mas nós recusamos a ver este Reino em nós, seja pelo orgulho, medo ou ambição.
Devemos abrir o nosso coração para o perdão. Perdoar aquele
que nos ofende por atos ou omissões, libertar o nosso coração da angústia de
estarmos aprisionados por um mau sentimento... Somente abrindo o coração,
podemos encontrar o Reino de Deus: o amor. S. Agostinho diz: “No amor de um se
acende o amor do outro”, ou seja, a partir do momento que você abre seu coração
para acolher, respeitar, amar, enriquecemos o coração do nosso próximo com as
mesmas maravilhas. Um abraço não é dado sozinho, requer reciprocidade.
Que nesta semana saibamos perdoar, sobretudo a nós mesmos e
abrir o nosso coração para a Salvação, que só vem pelo amor!
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