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28/08/2013

LEVE

Leve

O vento que soprava entre árvores
silenciou meu barulhento coração,
com uma terna melodia de folhas
desfolhava minha alma em canção.

Uma sintonia de diversos elementos:
a liberdade pelas folhas requerida,
aprisionadas por galhos frondosos,
de voos alçar estavam impedidas.

A natureza ressoava seu belo nome;
os pássaros, ciumentos de seu encanto,
simplesmente desapareceram. Permaneci
lembrando sua imagem em cada canto.

Tenho constantemente a beleza
envolta em meu inconstante olhar,
semeando em toda a minha vida
a coragem de eternamente amar.

Somente o seu doce olhar
possui todo encanto e leveza,
que eleva todos os puros sonhos
ao amor divinal da natureza.

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