Mamãinha,
Culpada! Assim começo a escrever: culpada! Neste julgamento a senhora não possui direito à defesa, nem argumentação. Aqui a senhora, minha mamãinha, é o juízo, que nos ensinou desde a minha infância a pensar com o coração. S. Agostinho buscou o amor para “repousar o coração”, este amor encontramos em seus braços, pois a sua vida sempre foi um hino ao amor, a mais bela poesia escrita por Deus. A senhora é promotora, neste julgamento, pois promove a humildade, nos ama até nos momentos em que somos indignos de tal sentimento. Cuida de nós, tem amor de mãe, ou melhor, amor da nossa mamãinha. A senhora é defensora, assim como aprendeu com a vovó, defende a sua “cria” com todas as forças. Quantas vezes confortou nossos corações nos momentos em que achávamos que não suportaríamos a dor; como também, se fez presente ao nosso lado cantando para nos alegrar, nos beijando para nos deixar envergonhados, mas nunca ficamos.
Educou-nos para a vida, se não somos bons o suficiente a culpa não é sua, é nossa! Pois não aprendemos com retidão o seu amor. Nós somos os seus réus e dizemos que a senhora é a culpada, não somente por nos ter gerado, mas, por seu amor, que nos permitiu EXISTIR! Obrigado pela vida! Obrigado por fazer nosso coração sempre ter motivos para sonhar! Amamos a senhora, nosso perfeito reflexo do amor divino!
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