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27/05/2011

SINESTESIA CASUAL

SINESTESIA CASUAL

Pelo desejo de um sabor

Em um voo na liberdade

Onde desejamos modificar

A utópica imagem da realidade


Querendo, mas não impondo:

A iminência de me permitir amar.

Valorizando a incerteza do momento

Para viver a eternidade sem tormento


Avistei um antigo som

Ou um gosto, nem bem sei,

Presenteou-me com o passado.

Na ausência do certo, mas nada pensei.


No toque sinestésico do acaso

Do anseio escondido no incerto

Pergunta-se: Há sentido na vida?

Se os sentidos levam ao engano.


Simplesmente no agir por amor

Uma vida livre como uma flor

Sendo levado por cada momento,

Um caso, pelo acaso, perdido no tempo.

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