SINESTESIA CASUAL
Pelo desejo de um sabor
Em um voo na liberdade
Onde desejamos modificar
A utópica imagem da realidade
Querendo, mas não impondo:
A iminência de me permitir amar.
Valorizando a incerteza do momento
Para viver a eternidade sem tormento
Avistei um antigo som
Ou um gosto, nem bem sei,
Presenteou-me com o passado.
Na ausência do certo, mas nada pensei.
No toque sinestésico do acaso
Do anseio escondido no incerto
Pergunta-se: Há sentido na vida?
Se os sentidos levam ao engano.
Simplesmente no agir por amor
Uma vida livre como uma flor
Sendo levado por cada momento,
Um caso, pelo acaso, perdido no tempo.
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