No eterno proceder de nossas vidas somos constituídos por
momentos efêmeros, passageiros, estes que nos realizam. Instantes por vezes
tristonhos, sombrios, os quais nos demonstram o que há mais de humano em nossos
corações, depara-nos com nossas fraquezas, medos, aflições e, por vezes, surgem
como barreiras que nos impedem de seguir adiante. Também somos momentos em que
o nosso coração transborda de alegria, por perceber as maravilhas que Deus
realiza em nossas vidas. Nestes momentos é fácil perceber o propósito divino,
na alegria é fácil louvar a Deus.
A alegria e a dor são meras ilusões inconstantes,
diferentemente da “felicidade”, esta que é o elemento que paira sobre todos os
indivíduos alçando um voo sobre nossa realidade. Em todos os momentos devemos
de fato olhar para o céu, observar esta felicidade e ver o que Deus sempre
orientou que fizéssemos constantemente: “Amar!”. O amor não instiga dor, nem
alegria, mas sim a vontade de pertença, o desejo de entrega ao outro, aceitando
as suas diferenças e contradições. Contradições sim, pois dentro da condição
limitada do ser humano diferenciamos o nosso pensar e agir. Para ver esse fato,
basta pensar em nosso dia a dia, quantas vezes falamos em respeito, mas somos
indiferentes com o outro, ou falamos em acolher e não abrimos o nosso coração.
Cristo demonstrou que o amor deve partir de cada um de nós.
Imagine qual o seu real querer. Projete todos os seus planos
no hoje de sua história. Você perceberá que eles sempre visam a momentos
transcendentais de felicidade. Quando intuímos em nosso pensar, devemos também
por ele trabalhar e construir, edificar nossos sonhos! Os sonhos são o que há
de mais puro em nós. O Reino de Deus, do Amor, é um sonho, um sonho a ser
desejado e realizado. A perfeita harmonia do querer e do pensar. Quando amamos tornamos
os momentos contraditórios do viver em momentos eternos do sonhar!
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